Não porque todo dia aquele reflexo se mostrasse mais velho
Não porque, às vezes, era feio, normal, estranho ou belo
Não porque passava a vida não se reconhecendo
Estava sempre se conhecendo novo
Estava sempre ficando velho
Ninguém jamais saberá dos seus atos, autos e peripécias
Todos se tornarão escravos de suas próprias visões, sentidos e opiniões
Estão todos muito presos em seus próprios reflexos
e repetem aqui o que acontece lá
Não o contrário
Sofrendo com o que parece estar fora
mas lutando por ele
com tudo aquilo que está dentro
vai olhando,
o velho menino,
procurando o infinito
dentro de espelhos
que se encontram frente a frente
quinta-feira, 17 de novembro de 2011
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